Abre a janela

"Lá em cima há planícies sem fim
Há estrelas que parecem correr
Há o sol e o dia a nascer
E nós aqui sem parar numa terra a girar"
Vou descer pelo teu telhado
abre a janela e deixa-me entra por ela.
Quero percorrer todas as planícies do teu corpo,
apanhar todas as estrelas que me dás,
suar sob o calor que emanas,
acordar com o teu toque
e girar girar girar em teu corpo sem parar.
(Foto: CSal - Alentejo 2006)
2 Comments:
Era uma vez... o Espaço...
Eu adorava essa série. Era uma vez o Homem... Era uma vez O corpo Humano - suponho que esta última me trouxe para as saúde e afins...
Quem dera que rodopiasses como dizes sobre este corpo esticadinho do caminho...
Os telhados fazem-se arte porque tu és arte em movimento - obrigado por continuares a postar.
Um abraço forte desde terras de além
Belíssimo poema e belíssima foto. O pormenor do gato no telhado está delicioso:)
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